Exportações sobem em janeiro e superam importações

Este é o terceiro mês consecutivo em que as exportações portuguesas superam as importações. As exportações de bens aumentaram 14,5% em Janeiro em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de estatística divulgados em 13 de março.

Isso é maior do que o crescimento das importações, que foi de 10,3%, uma tendência confirmada pelo terceiro mês consecutivo. No entanto, deve-se notar que "essas variações podem refletir parcialmente os efeitos do calendário, considerando que janeiro de 2023 teve um dia útil a mais do que no mesmo mês de 2022 e dois a mais do que no mês passado", de acordo com o INE.

Dado o desenvolvimento do comércio internacional, pode-se verificar que o déficit da balança comercial aumentou em 27 milhões de euros em comparação com Janeiro de 2022, para 1963 milhões de euros.

A desaceleração da inflação já é visível nos índices de valor unitário (preços), que "registraram flutuações de +8,1% nas exportações e +7,0% nas importações (+9,7% e +12,2%, respectivamente, em dezembro de 2022)".

Excluindo os produtos petrolíferos, a variação foi de +8,1% nas exportações e +5,9% nas importações.

Em relação aos produtos vendidos, pode-se concluir que em janeiro de 2023, as exportações de todas as categorias econômicas aumentaram, especialmente máquinas e outros bens de produção (+27,6%). Por outro lado, as importações registaram um aumento de equipamentos de transporte (+40,5%), tanto de veículos de passageiros como de componentes, principalmente da Espanha e da Alemanha, bem como uma diminuição da oferta industrial (-3,9%).

Quanto aos países parceiros, o vizinho de Portugal continua a ocupar o primeiro lugar, com um aumento de 8,3% nas exportações, principalmente de alimentos, máquinas e outros meios de produção, e um aumento de 12,9% nas exportações de importações, incluindo alimentos e materiais de transporte.

Também deve-se notar que as importações do Brasil quase dobraram em janeiro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. As compras da China, dos EUA e da Nigéria, por outro lado, caíram.